O portenho Alberto Manguel é rodeado por livros. O embaixador e bibliófilo já foi diretor da Biblioteca Nacional da Argentina e a sua biblioteca particular chegou a ganhar uma exposição interativa, de tão famosa. No verão de 2015, ele que já morou em Israel, Espanha, França, Itália e Inglaterra, se preparava para mais uma mudança. Estava deixando a sua casa no Loire, na França, e ia se mudar para um apartamento em Nova York. Mas, para isso, precisava embalar cerca de 35 mil volumes da sua biblioteca. Este é o ponto de partida para o livro Encaixotando minha biblioteca: Uma elegia e dez digressões (Companhia das Letras, 184 pp, R$ 44,90 / R$ 29,90 o e-book – Tradução de Jorio Dauster). O título é uma verdadeira declaração de amor aos livros e à leitura. Nele, Manguel fala sobre a importância dos livros em nossa vida e como são fundamentais para o desenvolvimento da sociedade. As reflexões de Manguel variam amplamente, desde as adoráveis idiossincrasias dos bibliófilos a análises mais profundas de eventos históricos, como o incêndio da antiga Biblioteca de Alexandria. O autor ressalta a importância dos livros e seu papel único para uma sociedade democrática e engajada.