Quando pensava a curadoria do Papo de Mercado MVB, fiz uma provocação para Gabriela Dias: há oportunidades para editoras no metaverso?

O metaverso era uma das hiper novidades que eu queria levar para a programação da arena oficial da Bienal Internacional do Livro de São Paulo dedicada às discussões sobre o mercado editorial. E ela – especialista em conteúdo multiplataforma, tecnologia educacional e inovação – era a pessoa mais adequadas para eu ouvir.

Tinha muitas perguntas: será que o metaverso terá uma curva de adoção ou será o novo “Google Glass”, que nunca emplacou direito? o preço para elaborar projetos são condizentes com a indústria editorial? Quais as possibilidades dentro desse universo?

Foi aí que ela me apresentou Eduardo Acquarone, jornalista e doutorando em Comunicação no Iscte e em Mídias Digitais na Universidade Nova de Lisboa, interessado nos próximos passos das Narrativas Imersivas. Trabalha com inovação em narrativa desde 2008, quando criou o projeto colaborativo Globo Amazônia, indicado ao Emmy Digital. Em 2015, estudou no Tow-Knight Center for Entrepreneurial Journalism em Nova York, e fundou a Flying Content, empresa que mistura narrativa com tecnologia. Após trabalhar em redações da CBS (EUA), Reuters, UOL e TV Globo, Eduardo passou a atuar como consultor de empresas de mídia e educação e participa de grupos de pesquisa como o LabArteMídia da ECA-USP.

As primeiras conversas resultaram em um convite para que a dupla fizesse parte da programação.

Por fim, o resultado saiu melhor do que a encomenda. Gabriela não pôde estar presente na Bienal e a solução foi uma conversa gravada entre os dois complementada com a presença do Eduardo no palco para responder perguntas.

Isso possibilitou compartilhar com os leitores do Happy Hour Nespe esta apresentação, que está incrivelmente clara e busca responder todas aquelas perguntas iniciais.

Vale assistir: