Carolina Rocha é escritora, ativista e historiadora. Mestre em história social pela Universidade Federal Fluminense e doutora em sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ. Autora do livro: O Sabá do Sertão: feiticeiras, demônios e Jesuítas no Piauí colonial. Seus temas de pesquisa versam em torno das relações étnico-raciais no Brasil, estudos de gênero, escrita, memória e ancestralidade e religiosidade e violência no espaço urbano. Publicou nas coletâneas: “Lâmina” (Arte Sabali, 2018); “Inovação Ancestral de Mulheres Negras" (Oralituras, 2019); “Ser Prazeres: transbordações eróticas de mulheres negras” (Oralituras, 2020); “Elas e as letras: insubmissão ancestral” (In-Finita, 2021); Cadernos Negros volume 43, Poesia (Quilombhoje, 2021); O Livro Negro dos Sentidos (Mórula Editorial, 2021) e é coorganizadora do ebook Laboratório de Narrativas Femininas (Sesc RJ, 2022). Idealizadora da Ataré Palavra Terapia, uma comunidade de incentivo à escrita criativa, política e terapêutica. Faz publicação de textos autorais na página Dandara Suburbana. Recentemente esteve com a ONG Cinema Nosso fazendo a formação em memória, oralidade, escrita e ancestralidade para jovens negras produtoras de conteúdo audiovisual. Já participou de diversos programas de TV. Fez a pesquisa de participantes da última edição do Cineclube Futura e a pesquisa de roteiro para o filme Caminhos. Também participou do projeto Ascendendo o Sol Black@ de formação para as(os) colaboradoras(es) negros(as) da Netflix Brasil. Faz palestras por todo Brasil dialogando sobre racismo, memória, ancestralidade, escrita, literatura negra e espiritualidade de matriz africana. Foi professora da Pós Graduação em História e Relações Étnico Raciais da Universidade Castelo Branco.