Nesta terça-feira (19), o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e a Nielsen Books divulgou os resultados do segundo Painel do Varejo de Livros no Brasil de 2024. Entre 29 de janeiro e 25 de fevereiro, os estabelecimentos monitorados pela Nielsen venderam 4 milhões de exemplares e faturaram R$ 219,2 milhões, o que significa estabilidade no número de cópias vendidas e crescimento de 12,47% em relação ao mesmo período de 2023.

O faturamento positivo neste ciclo impactou positivamente o incipiente acumulado do ano. Nos dois primeiros meses de 2024, a Nielsen registrou crescimento de 5,29% no faturamento na mesma base de comparação.

No entanto, a estabilidade no número de exemplares vendidos não manteve a queda registrada no primeiro painel. Com relação aos dois primeiros meses de 2023, o Painel de agora registra queda de 9%.

Crescimento no faturamento e queda no número de cópias vendidas implicam, evidentemente, em aumento no preço médio do livro. Em comparação com o ano passado, o livro ficou 15,69% mais caro ao consumidor, segundo o levantamento da Nielsen.

“Ainda temos pouco histórico dentro do ano para firmar uma conclusão de tendência, mas fica claro que os 5,5 pontos percentuais a menos em desconto é um dos fatores que influencia esse aumento tão expressivo no preço médio”, analisa Ismael Borges, country manager da Nielsen Bookdata Brasil.

Dante Cid, presidente do SNEL, ficou entusiasmado com o relatório: “Os resultados demonstram uma recuperação importante que ameniza a preocupação gerada no primeiro período. É preciso destacar também o aumento em 8,77% da bibliodiversidade, que traduz o trabalho incansável das editoras para reverter a curva e proporcionar novas opções aos leitores”.

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